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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
11/06/2015 |
Data da última atualização: |
11/06/2015 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
GASPER, A. L. de; UHLMANN, A.; VIBRANS, A. C.; SEVEGNANI, L. |
Afiliação: |
André Luís de Gasper, Universidade Regional de Blumenau; ALEXANDRE UHLMANN, CNPF; Alexander Christian Vibrans, Universidade Regional de Blumenau; Lucia Sevegnani, Universidade Regional de Blumenau. |
Título: |
Variação da estrutura da Floresta Estacional Decidual no Estado de Santa Catarina e sua relação com a altitude e clima. |
Ano de publicação: |
2015 |
Fonte/Imprenta: |
Ciência Florestal, Santa Maria, v. 25, n. 1, p. 77-89, jan./mar. 2015. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O objetivo deste trabalho foi identificar as possíveis similaridades estruturais entre remanescentes da Floresta Estacional Decidual (FED) em Santa Catarina e associar os grupos à influência de condicionantes ambientais. Associado a este objetivo primário, também se buscou a identificação das zonas de contato entre esta tipologia florestal e a Floresta Ombrófila Mista (FOM). Foram analisados os dados de 78 unidades amostrais (UA) instaladas em remanescentes da FED entre 2008 e 2009 pelo Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFFSC). Os dados foram tratados através da Análise de Correspondência Corrigida (DCA) e da Análise de Correspondência Canônica (ACC), valendo-se de uma matriz de densidade de espécies e uma matriz de variáveis ambientais, esta constituída por altitude e parâmetros climáticos. A proporção da variância explicada pelos três primeiros eixos da DCA foi baixa, somando aproximadamente 21% do total de informação contida no conjunto original de dados. Este resultado ofereceu baixo poder de interpretação para os resultados. No entanto, quando a DCA foi aplicada sobre os dados de densidade média das espécies em cada bacia hidrográfica, os resultados apontaram para autovetores muito explicativos do conjunto (58,1% da variação). Observada somente a ordenação provocada pelo primeiro eixo da DCA, vêse a disposição das bacias de leste, em um extremo, e das bacias de oeste, no outro extremo deste eixo. Na extremidade direita do primeiro eixo estão dispostas as bacias do rio Canoas, Pelotas e do Peixe, as quais são caracterizadas pela presença de espécies como Ocotea pulchella, Zanthoxylum fagara, Lithrea brasiliensis, Matayba elaeagnoides, Cinnamodendron dinisii, comumente associadas com a Floresta Ombrófila Mista. Na extremidade esquerda estão distribuídas as bacias de oeste, grupo que inclui as bacias dos rios Jacutinga, Irani, Chapecó, Antas e Peperi-Guaçu. Dentre as espécies que mais fortemente influenciaram os resultados na análise, cabe destacar Apuleia leiocarpa, Rauvolfia sellowii, Bastardiopsis densiflora, Chrysophyllum gonocarpum, Cordia trichotoma, Holocalyx balansae, Myrocarpus frondosus e Pisonia zapallo, as quais são frequentes em florestas estacionais do interior meridional do Brasil. A análise através da ACC apontou para resultados similares e a interpretação conjunta dos dados ambientais indicou que as UA situadas nas bacias de leste estão associadas a climas mais frios, em que as geadas são mais frequentes, como consequência de altitudes mais elevadas. Considerando que as altitudes tendem a declinar das porções lestes para oeste e, diante do resultados apresentados, os autores propõem a existência de uma zona de transição entre as duas regiões fitoecológicas (FOM e FED) na faixa dos 600 m s.n.m., onde ocorre a interdigitação de elementos da flora estacional e aqueles da Floresta Ombrófila Mista, resultando na delimitação de uma área core da FED abaixo deste patamar altimétrico. MenosO objetivo deste trabalho foi identificar as possíveis similaridades estruturais entre remanescentes da Floresta Estacional Decidual (FED) em Santa Catarina e associar os grupos à influência de condicionantes ambientais. Associado a este objetivo primário, também se buscou a identificação das zonas de contato entre esta tipologia florestal e a Floresta Ombrófila Mista (FOM). Foram analisados os dados de 78 unidades amostrais (UA) instaladas em remanescentes da FED entre 2008 e 2009 pelo Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFFSC). Os dados foram tratados através da Análise de Correspondência Corrigida (DCA) e da Análise de Correspondência Canônica (ACC), valendo-se de uma matriz de densidade de espécies e uma matriz de variáveis ambientais, esta constituída por altitude e parâmetros climáticos. A proporção da variância explicada pelos três primeiros eixos da DCA foi baixa, somando aproximadamente 21% do total de informação contida no conjunto original de dados. Este resultado ofereceu baixo poder de interpretação para os resultados. No entanto, quando a DCA foi aplicada sobre os dados de densidade média das espécies em cada bacia hidrográfica, os resultados apontaram para autovetores muito explicativos do conjunto (58,1% da variação). Observada somente a ordenação provocada pelo primeiro eixo da DCA, vêse a disposição das bacias de leste, em um extremo, e das bacias de oeste, no outro extremo deste eixo. Na extremidade direita do primeiro eixo estão dispostas a... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Análise multivariada; Atlantic forest; Ecótonos florestais; Floresta Estacional Decidual; Forest ecotones; Mata atlântica; Santa Catarina. |
Thesaurus Nal: |
multivariate analysis. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/125242/1/2015-API-Alexandre-VariacaoEstrutura.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Florestas (CNPF) |
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URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
13/12/2021 |
Data da última atualização: |
16/12/2021 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
OLIVEIRA, E. B. de. |
Afiliação: |
EDILSON BATISTA DE OLIVEIRA, CNPF. |
Título: |
SisAraucaria©: software para o manejo de plantações de Araucaria angustifolia. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
In: SOUSA, V. A. de; FRITZSONS, E.; PINTO JUNIOR, J. E.; AGUIAR, A. V. de (ed.). Araucária: pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Brasília, DF: Embrapa, 2021. cap. 13, p. 279-306. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A configuração mínima do SisAraucaria exige que sejam informados o índice de sítio e o número de árvores por hectare, no plantio. A configuração completa exige, ainda, valores do diâmetro médio ou área basal por hectare obtidos por inventário da floresta que está sendo trabalhada. O software possibilita a simulação de desbastes sistemáticos, seletivos e sistemáticos seguidos de seletivos, possibilitando a avaliação de qualquer regime de manejo que se deseja aplicar aos povoamentos de araucária. Isto serve de base para as tomadas de decisão sobre quando, quanto e como desbastar, e quando fazer o corte final. O SisAraucaria indica o crescimento e a produção da floresta ano a ano, separando o volume total de madeira em volumes por classes de diâmetro, e por dimensões de toras (comprimento e diâmetro), de acordo com as exigências do mercado para atender às diferentes finalidades industriais, como laminação, serraria, celulose etc. Assim, o usuário poderá solicitar, por exemplo, toras de 2,6 metros de comprimento, separadas em classes com diâmetro acima de 35 cm, entre 25 cm e 35 cm, entre 18 cm e 25 cm e abaixo de 18 cm. Com isto, o tronco de cada árvore será segmentado por dimensões de toras |
Palavras-Chave: |
Programa. |
Thesagro: |
Araucária Angustifólia; Pinheiro do Paraná; Programa de Computador. |
Thesaurus NAL: |
Computer software. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/229174/1/EmbrapaFlorestas-2021-LV-AraucariaEmbrapa-cap13.pdf
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Marc: |
LEADER 01933naa a2200181 a 4500 001 2137669 005 2021-12-16 008 2021 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aOLIVEIRA, E. B. de 245 $aSisAraucaria©$bsoftware para o manejo de plantações de Araucaria angustifolia.$h[electronic resource] 260 $c2021 520 $aA configuração mínima do SisAraucaria exige que sejam informados o índice de sítio e o número de árvores por hectare, no plantio. A configuração completa exige, ainda, valores do diâmetro médio ou área basal por hectare obtidos por inventário da floresta que está sendo trabalhada. O software possibilita a simulação de desbastes sistemáticos, seletivos e sistemáticos seguidos de seletivos, possibilitando a avaliação de qualquer regime de manejo que se deseja aplicar aos povoamentos de araucária. Isto serve de base para as tomadas de decisão sobre quando, quanto e como desbastar, e quando fazer o corte final. O SisAraucaria indica o crescimento e a produção da floresta ano a ano, separando o volume total de madeira em volumes por classes de diâmetro, e por dimensões de toras (comprimento e diâmetro), de acordo com as exigências do mercado para atender às diferentes finalidades industriais, como laminação, serraria, celulose etc. Assim, o usuário poderá solicitar, por exemplo, toras de 2,6 metros de comprimento, separadas em classes com diâmetro acima de 35 cm, entre 25 cm e 35 cm, entre 18 cm e 25 cm e abaixo de 18 cm. Com isto, o tronco de cada árvore será segmentado por dimensões de toras 650 $aComputer software 650 $aAraucária Angustifólia 650 $aPinheiro do Paraná 650 $aPrograma de Computador 653 $aPrograma 773 $tIn: SOUSA, V. A. de; FRITZSONS, E.; PINTO JUNIOR, J. E.; AGUIAR, A. V. de (ed.). Araucária: pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Brasília, DF: Embrapa, 2021. cap. 13, p. 279-306.
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